Acervo

Nosso acervo nasce do cuidado com as memórias da comunidade do Morro Grande. Ele é construído a partir de relatos orais, fotografias, documentos, objetos, mapas afetivos e registros que moradores e moradoras compartilharam conosco com afeto e confiança. Cada item guarda uma parte da nossa história coletiva, revelando trajetórias, transformações e resistências que muitas vezes não aparecem nos registros oficiais.

Mais do que guardar, nosso acervo é feito para circular, provocar encontros e fortalecer o sentimento de pertencimento. Ele é usado em oficinas, exposições, caminhadas e rodas de conversa, e segue crescendo com a participação ativa da comunidade. Acreditamos que memória é viva — e o acervo também.

Formação dos territórios (até 1980), mostrando os anos iniciais de ocupação dos loteamentos e as diversas relações que a comunidade teve com as transformações da região e as memórias coletivas que envolvem o conjunto de patrimônios que ainda estão presentes nos territórios.

Coletivos, artistas, lideranças, etc (1980 até 2025): As memórias sobre a produção cultural, artística, festiva e de movimentação social organizada produzida pelos moradores da região.

Desapropriados do metrô (após 2025): As memórias das pessoas e de suas vivências nas casas que serão desapropriadas pelas novas estações de metrô, trazendo relevância para o impacto nos indivíduos que são privados de suas lembranças pessoais em troca do desenvolvimento urbano, que, historicamente, é realizado de forma violenta.

O acervo disponível neste espaço reúne apenas materiais com autorização para uso público, respeitando a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD – Lei nº 13.853/2019) e os termos de uso de imagem acordados com a comunidade.

Se você quiser reproduzir qualquer conteúdo deste acervo, entre em contato com a nossa equipe. O uso sem autorização prévia não é permitido e está sujeito às regras da Lei de Direitos Autorais (Lei nº 9.610/98). Cuidar da memória também é respeitar quem a compartilhou.